quarta-feira, fevereiro 11, 2009

Louvor de guerra

Ontem, na igreja evangélica francófona de Esch-sur-Alzette (Luxemburgo), houve reunião especial de culto a Deus com o cantor e líder de louvor canadiano do Quebec Luc Dumont. Sendo reunião aberta, estiveram presentes representantes de outras igrejas irmãs – a italiana e a nossa, Comunidade Cristã Restauração.
Conduzidos pelo nosso irmão Luc, entrámos na presença de Deus. Depois, ele ministrou a Palavra de Deus. Sobre louvor. O mote foi "louvor de guerra". A Escritura, a narração da ameaça de invasão ao reino de Judá no reinado de Josafat (Segundo Livro de Crónicas 20).
No meio de uma comunicação bem humorada e com o relato de episódios de lutas na sua própria vida de homem e ministro de Deus em que o louvor abriu as portas para o mover de Deus e a vitória, várias lições e estratégias para vitória através do louvor foram por ele extraídas desse texto. Como não tirei apontamentos, compartilho algumas delas, aquelas que melhor retive. Uma é a da solidão na guerra, algo a evitar. Não estamos sós. A solidão abre o flanco para o medo e o inimigo. Os conselheiros de Josafat, ao lhe anunciarem a iminência da invasão, disseram que os inimigos marchavam contra ele. Erro. Não contra o rei, mas contra toda a nação. A antítese do que é a liderança eficaz, que vive da partilha e corresponsabilidade. Na crise, sacudiram a água do capote e entenderam que o problema era exclusivamente do rei.
Outra lição: a oração de Josafat é o exemplo de oração derrotista. Revelou medo do inimigo e dos seus propósitos, magnificou as fraquezas e insuficiências do reino – mostrando a distorção da visão a que pode levar o derrotismo, pois ele dispunha de um exército.
Pediu a ajuda divina e convocou o povo para jejum e oração colectivos. Até que finalmente Deus falou, através do levita Jaziel (v. 14 e seguintes). A lição é a de necessidade imperiosa do recurso à arma do louvor. Estamos em estado de guerra, uma guerra invisível. Para a vencer, teremos de escolher as melhores armas, e essas são as espirituais. A declaração profética de Jaziel mostra que o louvor é uma dessas armas de grande eficácia, e que deve ser usada com espírito de combate, e não de expectativa de derrota, nem em apatia. A garantia dada por Deus é que Ele próprio (v. 17) entra em combate e luta por nós, e que dá a vitória. Em tudo na vida.

Terminámos, como não podia deixar de ser, em louvor de guerra.

1 comentário:

Tinoca Laroca disse...

AMEN!

Muito obrigada pela partilha. Apesar de "não teres tirado notas", eu vou apontar as "notas que não tiraste".

Por vale mesmo a pena meditar nisto.

God bless you.
T.