“Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes”
fizestes do meu corpo o tambor das vossas festas
rompestes em pinotes na seda de acrobatas
ajaezado numa câmara escura
na ausência de um fandango
descurado na concha de um frio chão
um brinde de celebração
uma nova manhã para palpitar
o encontro dos cálices do coração
aprendestes a nova canção que os astros
de há muito sussurravam
as estrelas cadentes
eram os alegros esparsos
31/03/2013
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