Seremos felizes, meu amor,
ao cair do pano
quando as gotas da chuva
ocultarem os olhos
às máscaras do mundo
ao despirmos o colo
da morte das palavras
que nos restam, que nos ficam
para além do acto, para além da dança
por trás da cena, onde o pássaro,
já desnudo de cordas,
principia o voo
seremos felizes, meu amor,
especialmente felizes
onde deixar de haver o cá e o lá
e se extinguirem bastidores
plateia e palco
ao cair do pano
ao tombar dos véus
19/03/11
2 comentários:
Bravo Rui, estou a divulgar poemas teus no Poesia Evangélica. Breve também em dois outros blogs, Cidadania Evangélica e Azul Caudal.
Mantenha a chama acesa meu amigo.
Graça, paz e poesia!
Obrigado, caro Sammis. Abraço fraterno apertado.
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