segunda-feira, maio 28, 2007

Finalmente, um milagre!

Um milagre.
E se ainda o não pude relatar, foi especialmente por falta de tempo. Mas este é um motivo que bem mais se pode tornar desculpa, e ser revelador de alguma ingratidão. Porque o que é bom é para testemunhar, e o Espírito de Deus lembrou ao meu espírito as palavras da Escritura: não desprezar o dia das coisas pequenas, dos pequenos e modestos começos.
Estava eu para regressar a Portugal, pois nenhuma porta se abria aqui, e em Portugal tinha-me sido atribuído serviço numa escola em Mafra, como professor do quadro da zona pedagógica do Oeste, até ao fim do ano lectivo. Teria, na sequência, de concorrer para o próximo ano a afectação a escola. Após isso, e se tivesse de ficar em Portugal, a Cristina iria ter comigo em Setembro com a filah. Teria assim que o plano de Deus seria o nosso regfresso.
Deveria ser-me enviado um ofício por e-mail, a confirmá-lo. Regressar a Portugal era a solução menos desejada, por me obrigar a separar-me da minha mulher.
Como o ofício demorasse a chegar, o meu pai soube que tinha sido enviado para um endereço electrónico errado, por volta do dia 20 de Abril! Rectificado o erro, recebi novo e-mail da DREL no dia 2 deste mês, com instruções para me apresentar até ao final (sexta dia 4) dessa semana na escola. Consumava-se o facto de ter de partir para Portugal, e a tristeza da perda de todos os sonhos enchia-me a alma. Não só Deus porta alguma abrira, como também teria de me separar da minha mulher. A única coisa que consegui foi negociar com a escola, por telefone, pedir mais uma semana, pelo menos, para me apresentar, justificando o facto com motivos familiares e por residir no estrangeiro, tendo de fazer uma exposição por correio electrónico. Fá-lo-ia até essa sexta-feira. O possível regresso a Portugal, que aceitáramos pudesse ser a boa, perfeita e agradável (embora incompreensível e bizarra) vontade de Deus para nós, e por isso a ela só nos restaria a submissão era iminente. Eu compremetera-me a responder até sexta-feira. de E a dor agudizava.
E orávamos, há algum tempo, pelo milagre de uma solução para eu ficar. Cremos, e outros connosco, que o Senhor o poderia fazer, ainda que no limite. Não seria já o primeiro caso.
Na quinta-feira dia 3, dizia eu ao meu pastor, por telemóvel, que a minha partida era decisão necessária e tomada, liga-me a Cristina para po fixo, para me comunicar com urgência que o patrão de uma blanchisserie com que a 5 à Sec trabalha tinha ele próprio ido fazer as entregas à loja pois um dos empregados estava doente, e necessitava imperativamente de contratar um homem para serviço misto de oficina e entregas. Ficou eufórica! Logo ela falou de mim. E eu deveria apresentar-me, se quisesse, no dia seguinte, sexta, às 7h30, para trabalhar. Sem entrevista. Início imediato. A 4 de Maio.
Nas horas vagas — que agora são em menor número — lá me vou dedicando aos tais outros projectos.

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