Nova vida, abundante vida, tudo quanto pode proporcionar um encontro pessoal e radical com uma pessoa especial. A contracultura da nova criação, em Jesus Cristo. N.B.: Este blog está em desacordo com o chamado novo acordo ortográfico de 1990.
quinta-feira, agosto 21, 2008
Os candidatos e as suas religiões
Sempre, desde que me lembro, as eleições presidenciais norte-americanas foram marcadas pela fé religiosa dos candidatos, assumida e/ou vivida. Invariavelmente, esse debate gira em torno do cristianismo evangélico, das suas tendências, e do que este representa como influência política, sociólogica, cultural e espiritual.
Se eu fosse cidadão americano evangélico, ou me deixaria levar nas ondas dominantes, ou teria grandes dificuldades em escolher em quem votar. Todos se declaram evangélicos, mas as suas obras deixa muito perplexo e confuso quando à genuinidade da sua fé. No caso do presidente actual ou passados, George W. Bush foi eleito duas vezes com o apoio da maioria dos evangélicos. Confessa Cristo Jesus como Senhor e Salvador. Defende a pena de morte. Empreendeu uma guerra (no Iraque) com base numa mentira (a existência de armas de destruição), inspirado supostamente por Deus, mas que resultou num pântano. Quando Deus age e ordena uma acção, funciona e resulta restauração e estabilidade, não confusão. Jimmy Carter, ex-presidente democrata, embora evangélico, situa-se do outro lado da barricada política.
Bill Clinton igualmente se declarou evangélico baptista. Cometeu adultério e apoiou a liberdade do recurso ao aborto como opção.
Dos actuais candidatos, John McCain é conservador quanto ao aborto e à união matrimonial homossexual, e promete prosseguir a política externa de Bush. Barack Obama, se promete mudar a política externa, é liberal quanto ao aborto e defende o direito ao casamento homossexual.
Se fosse cidadão norte-americano evangélico, poderia ser conservador quanto à moral sexual e à defesa da vida dos fetos humanos, continuar a defender a pena de morte e a proclamar o carácter messiânico da nação americana, defendendo a legitimidade do argumento da força no exterior, ainda que com o preço de um pequeno pretexto, vulgo "peta". Ver-me-ia no risco de me deixar levar pela onda dominante e talvez votasse Republicano.
Mas, embora seja evangélico, não sou cidadão norte-americano. Por isso, tristemente confesso que a não-escolha é fácil para mim.
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1 comentário:
Por isso que me deixei de religião.
A religião mata.
Foi ela que matou Cristo.
God bless you,
T.
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