Nova vida, abundante vida, tudo quanto pode proporcionar um encontro pessoal e radical com uma pessoa especial. A contracultura da nova criação, em Jesus Cristo. N.B.: Este blog está em desacordo com o chamado novo acordo ortográfico de 1990.
sexta-feira, dezembro 15, 2006
Luxemburgo: aventuras no Grão-Ducado
O Luxemburgo é uma espécie de Índia, de Oriente na Europa, para os Portugueses. Um país próspero graças sobretudo aos recursos naturais (minas), à emigração (portuguesa principalmentem hoje de todo o mundo) e a ter-se convertido numa praça financeira. Sendo embora um dos fundadores da União Europeia, é na verdade um países muito fechado aos estrangeiros: para estes, os Luxemburgueses reservam os lugares de empregado, de comerciante, quando muito, mas para si mesmos os de administração, de chefia, de quadros. E há uma certa imagem de eficácia, de organização, de ordem luxemburguesa.
O que denota grande falta de humildade. A soberba procede a queda, como escreveu com acerto o sábio Salomão.
Com efeito, recentemente, essa imagem ficou seriamente abalada: um choque frontal entre dois comboios, um luxemburguês de passageiros e outro francês de mercadorias. Os inquéritos apuraram que a responsabilidade recaía totalmente sobre uma ordem dada do lado luxemburguês para mandar avançar o comboio luxemburguês, sendo que à mesma hora circulava outro no sentido contrário e na nmesma via, por motivos de inutilização por obras na outra.
E há outros pormenores que para mim são anedóticos. Não há um dia em que se não dê com uma estrada cortada ("route barrée"), apesar do estado geral impecável das mesmas, nem que seja para limpeza das bermas.
Mas o mais caricato sucedeu uma 6ª feira. A Cristina saiu às 9 para entrar às, num percurso de uns 60 km que, em hora de ponta, se faz no máximo em 1 hora. Demorou quatro horas…
Porquê? Mais uma das célebres "routes barrées", desta feita da A4, uma das principais vias de acesso à capital do Grão-Ducado. Tal obrigou a grandes desvios e horas e horas de engarrafamento.
E porquê? Para a colocação de novo tapete de asfalto? Não. Um grande acidente num dia de chuva ou gelo? Também não, estava dia seco. Caiu um meteorito em plena autoestrada, abrindo cratera no pavimento? Nada disso. Foi o arrebatamento, deixando algumas viaturas desgovernadas, repentinamente sem condutor? Tão pouco, ainda não foi o regresso do Senhor.
Então? Pelo que a Cristina soube mais tarde, resolveram nesse dia instalar radares para controlo de velocidade na estrada…
Imagine-se, uma 6ª feira, ainda dia de trabalho, cortar uma estrada que milhares de pessoas utilizam diariamente para ir trabalhar. Não foi de noite, nem em fim-de-semana, mas em dia laboral. A Cristina, em vez de pegar às 10, pegou às 14h. Resultado: quatro horas que não trabalhou, outras tantas que não recebe (pois trabalha à hora).
Imaginem os caros leitores da região de Lisboa (faltando-me referências de vida no Porto, penso talvez na VCI) se se cortasse completamente a Segunda Circular, um dia de semana, o caos que não seria, e para muitos (empresas e empregados) um dia praticamente perdido!!!1
Pois isto aconteceu no Luxemburgo, paradigma do orgulho do Primeiro Mundo e do culto do material na Europa central.
Evidentemente que sempre é possível ver o lado positivo e divertido das coisas. Eu poderia dizer que se calhar os Luxemburgueses quiseram ser cordiais os Portugueses, pois essa 6ª foi dia 1 ou 8 de Dezembro (não posso precisar), feriado nacional em Portugal, e que, como a maioria da força laboral do país é originária do país de Santana Lopes e José Sócrates, e presumiram que, por essa razão, os Portugueses fariam feriado nesse dia, pelo que a estrada estaria com uma circulação de domingo. Se assim foi, deveriam ter avisado a Cristina para ela não sair de casa nesse dia!
Outro aspecto irónico: escolhendo esse dia para instalar os radares de controlo de vecolidade, conseguiram-no: a velocidade foi, pelo menos nesse dia, controlada e de que maneira!!!
Os Franceses costumam contar anedotas de Belgas, como os Portugueses de Alentejanos ou os Brasileiros de Portugueses (hoje já há do contrário). Autores de anedotas, eis um novo motivo para a vossa imaginação: os Luxemburgueses!
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5 comentários:
hihihi
God bless you.
T.
hihihi
God bless you.
T.
Olá bom dia.
Venho passando por aqui para desejar um rico Natal e um Prospero Ano Novo,
Com muitas bênçãos do nosso Sr. Jesus Cristo.
Desde já me despeço de ti, e desejo muitas felicidades.
paz do sr .
Meu querido irmão eu sai do erro os que não possa fazer nada porque os textos são todos digitalizados antes de ser postos no blog ando a ver se consigo arranjar um programa pra corrigir isso .
Desde ja pesso desc pelos erros , mas nao sao podos os textos so alguns .
ah ah essa tem piada
boas festas
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