quinta-feira, novembro 09, 2006

Reunião de Metz

Foi boa a reunião. Encontro de cortesia. Mas, como fruto, uma mão cheia de nada. Não há possibilidades de contratações de professores para certas áreas, especialmente letras e letras clássicas. Poucos alunos. Critérios orçamentais impõem-se. Se professores se reformam ou algum adoece ou morre, o serviço será distribuído pelos outros.
Situação muito, muito semelhante à portuguesa. Onde igualmente o latim e o grego estão moribundos.
Deram-me indicações de contactar dois investigadores e professores que trabalham no meu domínio específico (retórica antiga). Mas um trabalha numa universidade em Estrasburgo e outro em Créteil, região parisiense. Um a 200 km o outro a quase 400 km. Enviei mails, mas ainda nenhuma resposta.

E o relógio bate pesadamente os meus segundos, sem emprego.

Deus, qual é a porta a bater e que se abrirá? Sim, não falhas. Mas conduz os meus passos para entrar em becos ou meter-me por labirintos. É preciso economizar dinheiro e tempo e esforço. Leva-me ao ponto preciso, à porta que destinaste abrir.

Se calhar ainda vou trabalhar bem longe do que tenho no meu coração e nos meus projectos, que é ensino e investigação. Num banco? Pois. Quem sabe.

2 comentários:

Anónimo disse...

Deus sabe!!! (Mateus 7:11)

Tinoca Laroca disse...

Seja o que for, que seja para a Sua Glória e para o teu sustento e da tua família!
God bless you.
T.