Caros bloggers,
É com agrado que assinalo um novo espaço de referência neste domínio: Hermeneuma. É propriedade de Manuel Alexandre Júnior, professor catedrático de estudos clássicos da Faculdades de Letras de Lisboa e pastor da Igreja Baptista da Amadora, uma das figuras mais conhecedoras do grego antigo e de hermenêutica bíblica e membro da Comissão de revisão da tradução interconfessional da Bíblia em português corrente "A Boa Nova", criada na Sociedade Bíblica (equipa a que também me honro de pertencer). Meu professor na licenciatura, orientador da minha tese de doutoramento e meu amigo.
Este novo espaço centrar-se-á na interpretação de temas bíblicos e na reflexão sobre questões de doutrina e vida cristã.
A compulsar.
Nova vida, abundante vida, tudo quanto pode proporcionar um encontro pessoal e radical com uma pessoa especial. A contracultura da nova criação, em Jesus Cristo. N.B.: Este blog está em desacordo com o chamado novo acordo ortográfico de 1990.
sexta-feira, junho 23, 2006
sexta-feira, junho 16, 2006
Avaliação dos professores 3
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O gabinete do Ministério, com a proposta de revisão do Estatuto em que essa modalidade de avaliação se insere, reedita a fábula do Capuchinho Vermelho e leva-a à prática.
O Capuchinho é o aluno, inocente, puro e essencialmente bom, potencial vítima da cruel voracidade do lobo mau e outros perigos da floresta.
A mãe e a avó representam a família, humilde, de honestíssimas e nobilíssimas pessoas de bem.
O lobo mau é o professor, voraz, absolutamente perverso.
O caçador… é a própria Ministra e seus secretários de Estado, justiceiros felizmente chegados em pronto auxílio e salvação, mesmo se quase no limite de o degenerado lobo consumar a sua cruel obra de devorar Capunhinho e sua família, negando-lhe qualquer possibilidade de futuro.
Avaliação dos professores 2
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"Ridendo castigat mores", como disse Ovídio (Com o riso, o humor se castigam os costumes).
Ou, nas palavras de Cícero, "O tempora! O mores!" (Ó tempos! Ó costumes!)
E que costumes, estes. O que lembra à mente iluminada da Sra. Ministra da Educação e do seu gabinete de igualmente iluminados teria mais piada e seria mais original como humor do que a célebre rábula da guerra do Raul Solnado, se não fosse infelizmente verdade.
Tornaremos a esta questão.
domingo, junho 11, 2006
PORTUGAL
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Não sou dos que põem bandeirinhas na janela ou na antena de casa do carro, ou que vistam uma bandeira ou uma camisola da selecção, ou que pintem o rosto de verde-rubro. Não alinho nisso, pois, em minha opinião, se não estou no estádio de futebol, a minha identificação com a tribo da selecção nacional de futebol mediante marcas extreriores não fará sentido. Nem tão pouco traz qualquer mais-valia à prestação dos jogadores que nos representam, pois não sou supersticioso.
Outra razão prende-se com a hegemonia do futebol nos afectos nacionais. Deixo claro que gosto de futebol, mas questiono por que razão esse gesto não se estende ao apoio a outras modalidades desportivas ou a outras áreas em que deveríamos ter motivo de orgulho pátrio — justificado pelos factos ou como mera aspiração: a nossa literatura, a nossa língua, a nossa cultura, a nossa ciência, o nosso bem ordenado território, sem a pressão e império do imobiliário, a nossa cultura cívica, o nossso eficaz e justo sistema fiscal, os nossos honrados e competentes políticos, as nossas estradas bem feitas, em que raramente os buracos se rasgam ou acidentes ocorrem. Para não falar do nosso bom clima.
Ser português só quando joga a selecção nacional é bem pouco. Não fomos campeões da Europa; sê-lo-emos do Mundo? Ser português, trabalhar para a prosperidade nacional é de todos os dias, em todas as actividades.
Ainda assim, estou de coração com a selecção portuguesa de futebol, baterei palmas, saltarei e gritarei de alegria com cada golo que os nossos jogadores marcarem, na esperança de que assim seja até 9 de Julho em Berlim!
sexta-feira, junho 09, 2006
Avaliação dos professores
segunda-feira, junho 05, 2006
Tese de doutoramento 3
Aprovado por unanimidade, nota máxima em Aveiro. Com algumas observações, entre as críticas construtivas e sugestões de aperfeiçoamento e para reflexão, e não sem vários elogios e conselhos para procurar publicação, e ainda com a vitória da segurança e do à-vontade de quem sabia do que falava sobre o nervoso miudinho, num tom de conversa, se passaram três horas. Antes de encerrar os trabalhos para o júri se reunir, já o presidente me felicitava pela minha segurança, apesar de ele nada perceber das matérias em apreço, pois só cumpria a tarefa de presidir em representação da Reitora.
O calor era muito. E a transpiração também.
O calor era muito. E a transpiração também.
sexta-feira, junho 02, 2006
Consolo
Cito da Vilma, de uma sua página mais intimista:
Obrigada...
Repito tantas vezes a palavra "Obrigada!" que pode parecer até estranho.
Mas é o que sinto dentro de mim.
Sinto-me tão abençoada por ti Pai...
Passar pelo que passo neste momento contigo, é viver o Salmo 23 literalmente!
E pode parecer absurdo, mas agradeço pelo que estou a viver.
Porque te tenho experimentado mais ainda...
Como passar isso a quem não te tem?
Não dá... porque pelo entendimento humano não dá.
Só vivendo e experimentando.
Por isso não me canso:
OBRIGADA! OBRIGADA! OBRIGADA!
Comento eu:
Sem comentários. Não se explica humanamente. Só provando. O common sense sugeriria que se revoltasse, como fez a mulher de Job:
— Ainda louvas a Deus? Se Deus existisse não teria deixado que isso te acontecesse! Deixa-te dessas coisas de Deus. Morreu ele, morrerás tu também! Manda esse tal Deus às urtigas! Sê realista. Não há outro sentido!
Ou aconselharia a prudência da estóica resignação, temperada por lugares comuns prontos-a-usar e próprios dessas ocasiões:
— Paciência, filha. A vida é assim: são dois dias, e nós não somos nada.
Pois, aparentemente não.
Mas é desse aparente nonsense que Deus faz good sense.
Obrigada...
Repito tantas vezes a palavra "Obrigada!" que pode parecer até estranho.
Mas é o que sinto dentro de mim.
Sinto-me tão abençoada por ti Pai...
Passar pelo que passo neste momento contigo, é viver o Salmo 23 literalmente!
E pode parecer absurdo, mas agradeço pelo que estou a viver.
Porque te tenho experimentado mais ainda...
Como passar isso a quem não te tem?
Não dá... porque pelo entendimento humano não dá.
Só vivendo e experimentando.
Por isso não me canso:
OBRIGADA! OBRIGADA! OBRIGADA!
Comento eu:
Sem comentários. Não se explica humanamente. Só provando. O common sense sugeriria que se revoltasse, como fez a mulher de Job:
— Ainda louvas a Deus? Se Deus existisse não teria deixado que isso te acontecesse! Deixa-te dessas coisas de Deus. Morreu ele, morrerás tu também! Manda esse tal Deus às urtigas! Sê realista. Não há outro sentido!
Ou aconselharia a prudência da estóica resignação, temperada por lugares comuns prontos-a-usar e próprios dessas ocasiões:
— Paciência, filha. A vida é assim: são dois dias, e nós não somos nada.
Pois, aparentemente não.
Mas é desse aparente nonsense que Deus faz good sense.
Tese de doutoramento 2
Se houver curiosos… nos vos deixarei na expectativa:
E o veredicto foi… Aprovado por unanimidade.
Depois contarei pormenores.
E o veredicto foi… Aprovado por unanimidade.
Depois contarei pormenores.
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