Numa curva de caminho
Onde o sol se deitou
Encostado a uma rocha
Tomei uma pedra
Dardejada do céu
E sobre ela me desfiz do turbante
Sobre a cabeça pendem-me as estrelas
A alma firma os pés na escadaria
E empreende o caminho
Por onde os anjos sobem
Com o suor da minha voz
E descem com a palavra da tua boca
O sonho transpõe o limiar dos meus olhos dormentes
E o que tenho é esta pedra
Que os meus cabelos e barba poliram
Vinda e visita do céu
Para ele a erijo
A levanto da terra
Sobre ela libo o azeite
E é a coluna e cornija da Casa do céu e de Deus
A fundação da casa
Onde tu e eu viveremos
A pedra onde descansei
Foi a pedra com que celebrei
Aquém das nuvens o encontro com a presença
Daquele que além delas estabeleceu o seu trono
Imanente
Agora sei quem és
Reconheço que estás aqui
Que aonde quer que eu vá
Para todos os pontos cardeais
A tua asa é a minha tenda
E esta se alargará para além da vista
Da terra e das gerações dos meus lombos
De imensidão de pó
Eis o meu Deus de todas as curvas e rectas do caminho
De todos os caminhos
Nova vida, abundante vida, tudo quanto pode proporcionar um encontro pessoal e radical com uma pessoa especial. A contracultura da nova criação, em Jesus Cristo. N.B.: Este blog está em desacordo com o chamado novo acordo ortográfico de 1990.
terça-feira, julho 28, 2009
Férias: 1 a 17 de Julho
Férias, férias, férias!
Desejadas e ansiadas como um Messias, amadas com a mais sedutora amante, devoradas como um cozido à portuguesa, saboreadas como um chocolate e sorvidas como um sorvete, curtas como a chama de um fósforo, perdidas como uma nota de 500 €!
Assim foram as férias: em Sintra, os travesseiros, as queijadas, cabo da Roca, Amadora, Costa da Caparica, um gelado na geladaria Emanha no Parque das Nações, em Aveiro, as primeiras experiências de praia da Caroline, no Porto, no Douro, em caves de Porto, reencontro com amigos e com família, o aniversário do meu irmão, visita a igrejas nas quais já nos congregámos, descansar, o prazer de comer fora, de "ter um livro para ler e não o fazer" (como escreveu o Pessoa).
E ala, que são horas de regressar – agora que estava a ser giro…
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